sábado, 3 de março de 2018

AVENIDA DONA LIBÂNIA: Quem foi a Dona Libânia?


 
Dona Libânia de Souza Aranha nasceu em Campinas, no dia 06 de setembro de 1829. Era filha de Francisco Egídio de Souza Aranha e Maria Luzia de Souza Aranha. Fazia parte do hall das famílias importantes de Campinas. Era irmã de Joaquim Egídio de Souza Aranha e esposa de seu primo irmão em segundo grau, Joaquim Polycarpo Aranha, o Barão de Itapura, com o qual se casou no dia 06 de novembro de 1843. Após se casar com o barão, ganhou o título de baronesa.

 
 
 
 
 
Dona Libânia e seu esposa o Barão de Itapura eram conhecidos pela grande generosidade. Eles proporcionaram condições para que muitos jovens pobres pudessem estudar. No palacete que possuíam, hoje sede da PUC Centro, eles abrigavam crianças pobres, orfãs e abandonadas, e viúvas desemparadas.

 
 
 
 
 
 

Dona Libânia é lembrada por suas obras de filantropia. Ela morreu em Campinas, no dia 8 de janeiro de 1921, aos 92 anos.




Em determinado momento quando caminhava pela Rua Dr. Quirino em direção à Avenida Orosimbo Maia, percebi que já não existia mais a via, mas uma pequena avenida bastante arborizada, cujo nome homenageia uma baronesa da época áurea do café, que foi casada com um importante barão de Campinas, o Barão de Itapura e que dedicou sua vida a realizar obras filantrópicas, Dona Libânia.

 
 
 
Fileiras de carros estacionados, construções residenciais e comerciais do lado esquerdo e um muro extenso, coberto de plantas no lado direito, onde fica a subestação da CPFL.

 
 

Uma avenida tranquila, apesar do movimento dos carros que seguiam em direção a Rua Dr. Quirino e à Rua Major Sólon.

 
 

Quando cheguei ao seu térmno, na Avenida Anchieta, senti-me um privilegiado por ter passado por terras doadas pelo Barão de Itapura, para que aquela via existisse.




A Avenida Dona Libânia tem 500 metros e recebeu este nome em 1883, por iniciativa da Comissão de Obras Públicas do Legislativo. A homenagem a Dona Libânia foi devido à colaboração de seu marido à abertura da via, com a doação do terreno.




Ela tem seu início na Rua Dr. Quirino e prolonga-se até a Avenida Anchieta.

 

Fontes:




 
 
ALEXANDRE CAMPANHOLA

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